quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Um Araranguaense no JASC

A VOLTA
Não me lembro da ultima vez que joguei um JASC, mas lembro que foi em Concordia, defendendo o Municipio de Aguas Mornas. Não me lembra-va de quanto era bom jogar um competição de nível como esta, mas do cansaço que é ficar uma semana em função do xadrez isso jamais me esqueci.

ATLETAS
Porém, JASC é a unica oportunidade de voce ver tantos jogadores de nivel, MI`s, MF`s, GM`s e tantos outros com rating altíssimo numa competição do estado de Santa Catarina. São jogadores que vem de todos os cantos do país defender municipios que as vezes nem conheçem.
Quem quizer conferir a lista, é só reportar ao blog do vale. Mas um era único na competição, Everaldo Matsuura, rating mais alto do torneio 2484, e tive o privilégio de jogar com ele na primeira rodada, ou pelo menos tentei, em vão.

COMPETIÇÃO
A competição é duríssima, e já começa no seu ritmo, são 2 horas para 40 lances, mais 1hr para cada jogador. Não é raro uma partida terminar depois de quase 5 horas e 59 minutos por exemplo. Minha partida que terminou empatada com o Marco Zaror por exemplo, tri campeão estadual, terminou assim, quase 6 horas de partida.
Tivemos batalhas impressionantes, com jogadores de menor expressão se destacando cada vez mais, a começar pelo próprio Evandro que jogou partidasa de finais incríveis e saiu invicto do torneio com uma medalha no peito. Foram 5,5 em 7 partidas.
Também não fui mal, considerando que meus esforços estão centrados na faculdade, e mal peguei um livro nos dois meses que antecederam o JASC, e acabei indo mais por necessidade e apelo dos amigos, do que uma meta propriamente dita. Por fim foram 4,5 em 7, 1 derrota, 3 vitórias e 3 empates, sendo que dois desses empates eu tinha a vitória, mas não enxerguei o lance vencedor na hora da partida.
Xadrez pensado é duro, o adversário não desiste nunca, e é preciso jogar os lances certos para vencer, não basta estar melhor, tem que jogar o tático certo para arrematar. É interessante que as vezes enxergamos o lance ganhador para nosso companheiro que está sentado ao lado, e não vemos o nosso, como aconteceu contra Itajai, onde o Tiago destrui a defesa Robastch do Geanfrancesco no tabuleiro, mas não viu o lance de arremate Df1 entrando em a6 e fazendo um carnaval na ala onde o Rei adversário de alojava. No entanto no mesmo match contra Itajai, não vi o lance que me daria a vitória, ficando apenas com um empate sem graça.

CONCLUSÃO
A melhor conclusão que tiramos do torneio, eu e minha equipe, é que precisamos de mais torneios pensados na região, que nosso nível precisa ser melhorado, apesar de uma melhora do ano passado pra cá. Que JASC é muito difícil, e uma preparação especial é necessária para a competição, e isto, só é possivel com atletas ganhando um retorno para que possam se dedicar exclusivamente aos treinos, sem muitas preocupações financeiras, principalmente na vespera e durante o torneio.
No mais, estou feliz por ter retornado aos jogos depois de tantos anos e tantos convites recusados. Pois só assim pude rever tantos amigos e conhecidos enxadristas que não via a tantos anos. Moro, França, Leonardo (Ibirama), Martim e muitos outros que eventualmente tenho encontrado nas ultimas competições que disputei.
E isto com um grupo maravilhoso que foi o de Criciuma, que me recebeu da forma mais carinhosa possivel. Sem contar toda a parte de logistica da delegação de Criciuma, que foi muito organizada, atenciosa e nos concedeu uma semana de competição com todos os requisitos necessários para que pudessemos desempenhar nosso papel da melhor forma possível. Obrigado ao Fabio, ao Evandro ao Karlus e ao Tiago. Grande abraço.